Barroca não gosta do resultado, mas valoriza determinação do elenco após empate contra a Chape

O Atlético Goianiense chegou ao sexto jogo consecutivo sem saber o que é vencer no estádio Antônio Accioly. A marca completa hoje dois meses e fatalmente vai ultrapassar, já que o próximo duelo como mandante acontece no próximo domingo (29), diante do Internacional. Neste último fim de semana, o rubro-negro ficou no empate diante da Chapecoense, a lanterna da competição, por 1 a 1.

“O fato é que não fizemos uma grande partida, essa é a verdade, mas tivemos o espírito para mais uma vez reverter um cenário de adversidade, como foi diante do Bahia. Lutamos, tivemos o primeiro gol anulado, marcamos de novo, tivemos um controle praticamente pleno com a posse de bola, mais escanteios, faltas, finalizações e em diversos momentos a Chapecoense nos trouxe problemas com as transições. É uma equipe que o Pintado está organizando e com certeza vai crescer na competição”, analisou Eduardo Barroca após a partida.

Desde o dia 23 de junho, quando venceu o Fluminense por 1 a 0, o Atlético Goianiense só triunfou longe de Goiânia. No estádio Antônio Accioly, empatou contra Sport e América-MG pela Série A, além do Athletico Paranaense no jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil, que resultou na eliminação do time goiano. Além disso, foi derrotado pelo RB Bragantino e Palmeiras. 

Como mandante, o Atlético Goianiense soma a 13ª campanha em toda a Série A. Foram apenas duas vitórias, bem longe das seis que o líder nesse quesito, o Fortaleza, possui. Dos 24 pontos conquistados na primeira divisão, 10 deles foram no estádio Antônio Accioly, e o restante como visitante. A Chapecoense somou apenas dois pontos na Arena Condá e é o líder nessa estatística. 

No duelo deste último fim de semana, o pênalti se tornou a grande atração daquela tarde. Primeiro com a Chapecoense, quando Wanderson derrubou Bruno Silva na área, em um lance que tirou o jogador minutos depois da partida, e Anselmo Ramon converteu. Já no fim da partida, foi a vez de Matheus Ribeiro, ex-jogador do Atlético-GO, colocar o braço na bola e a marca da cal ser apontada, João Paulo deixou tudo igual para o rubro-negro.