18º TeNpo reuniu plateia de 4.500 pessoas em Porangatu

A décima oitava edição do TeNpo – Mostra de Teatro Nacional de Porangatu alcançou um público estimado de 4.500 pessoas para os 14 espetáculos, cinco oficinas e um workshop. Conforme a previsão da Secretaria de Cultura e Turismo do município, o festival mobilizou cerca de 5 mil turistas de todo o norte goiano e do sul do Tocantins, entre 1º e 4 de junho.

O TeNpo 2023 é uma realização do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e tem a correalização da Universidade Federal de Goiás (UFG), por meio da Fundação Rádio e Televisão Educativa (RTVE).

Além de agitar a cena cultural da cidade, por ser um grande evento, o TeNpo impacta na economia do município de maneira significativa. “A ocupação da rede hoteleira ficou acima de 80% e a movimentação no comércio, principalmente do setor de alimentação, registrou aumento considerável da demanda”, relata a prefeita Vanuza Valadares.

Segundo ela, este ano a mostra se encerrou já com expectativas para a próxima edição. “A participação da RTVE na correalização do TeNpo elevou o nível de execução da mostra e, certamente, superou previsões de todos os envolvidos. Agradecemos ao Governo do Estado que, por meio da Secult e da Secretaria da Retomada, trouxe novamente aquele clima de festival que a cidade de Porangatu tanto adora.”

Um destaque da edição de 2023 foram as caravanas de estudantes organizadas para facilitar participação em atividades formativas e nos espetáculos. Professor em Nova Iguaçu, Adair de Abreu propôs à escola o passeio e acompanhou seus alunos do Ensino Médio numa viagem de 135 quilômetros. “A gente tem que aproveitar a oportunidade, porque teatro não é algo que nós temos todos dias”, comentou.

A administradora de empresas Thaline Borba acompanhou ativamente a mostra e destacou a importância da mobilização cultural promovida pelo TeNpo. “Eu pude acompanhar tudo, junto com a turma do projeto social Trupe do Amor. Para nós que fazemos de qualquer lugar nosso palco, vivenciar o trabalho de outros artistas circenses oxigena a nossa vontade de levar amor por aí. Foi um grande aprendizado”, disse ela.