Alexandre de Moraes bloqueia arrecadação de fundos para atos de 7 de setembro

Decisão autoriza ainda a investigação de dez nomes ligados à organização das manifestações contra o STF, convocadas para as vésperas do feriado de Independência do Brasil

Postado em: 20-08-2021 às 15h15
Por: Giovana Andrade
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Decisão autoriza ainda a investigação de dez nomes ligados à organização das manifestações contra o STF, convocadas para as vésperas do feriado de Independência do Brasil | Foto: Reprodução

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira (20/08) o bloqueio de uma chave PIX que vinha arrecadando doações para financiar as manifestações marcadas para o dia 7 de setembro, contra o STF. A ordem do ministro é para que a chave PIX e a conta bancária vinculada a ela sejam bloqueadas em até 24 horas.

Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), o dinheiro levantado era repassado para um grupo chamado “Coalização Pro-Civilização”, entidade presidida por Alexandre Petersen. A PGR aponta que tal associação é responsável pelo domínio do site “Brasil Livre”, que vinha convocando bolsonaristas para atos às vésperas do feriado de Independência do Brasil.

Além da suspensão da vaquinha, a decisão de Moraes autoriza o cumprimento de mandados de busca e apreensão contra o deputado bolsonarista Otoni de Paula (PSC-RJ), o cantor Sérgio Reis e outros alvos. De acordo com Moraes, uma declaração da PGR afirma que os investigados “têm convocado a população, através das redes sociais, a praticar atos criminosos e violentos” de protesto no dia 7 de setembro, durante uma suposta manifestação e greve de caminhoneiros.

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Além do cantor, do parlamentar e de Petersen, outras sete pessoas são alvos da investigação: Marcos Antônio Pereira Gomes, conhecido como “Zé Trovão”, Eduardo Oliveira Araújo, Wellington Macedo de Souza, Antônio Galvan, Turíbio Torres, Juliano da Silva Martins e Bruno Henrique Semczesz.

As redes sociais dos investigados também foram suspensas, e Moraes determinou que eles não podem se aproximar, no raio de um quilômetro, da Praça dos Três Poderes, em Brasília, de integrantes do STF e de senadores. 

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