Senadores da oposição concluem voto em separado da reforma trabalhista

Para Lídice da Mata (PSB-BA), a proposta de reforma trabalhista “retira direta e indiretamente direitos dos trabalhadores e desequilibra o sistema de relações de trabalho no Brasil”

Postado em: 06-06-2017 às 17h50
Por: Amanda de Oliveira
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Para Lídice da Mata (PSB-BA), a proposta de reforma trabalhista “retira direta e indiretamente direitos dos trabalhadores e desequilibra o sistema de relações de trabalho no Brasil”

A senadora Lídice da Mata (PSB-BA) terminou há pouco a leitura do seu voto em separado em que pede a rejeição total ao projeto de lei da reforma trabalhista, em discussão na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Além da senadora baiana, o senador Paulo Paim (PT-RS) e a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) também leram votos contrários ao projeto aprovado pela Câmara.

A reunião da CAE para votação do parecer da reforma trabalhista já dura mais de sete horas. Após a análise da CAE, a proposta será encaminhada para a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e depois para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A intenção do governo é aprovar o projeto em plenário antes do recesso parlamentar, em julho.

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Para Lídice da Mata, a proposta de reforma trabalhista “retira direta e indiretamente direitos dos trabalhadores e desequilibra o sistema de relações de trabalho no Brasil”. Ao pedir a rejeição da proposta, a senadora fez críticas à “tramitação açodada” que a matéria tem tido no Senado.

Na semana passada, o relator da reforma trabalhista, Ricardo Ferraço (PSDB-ES), apresentou seu parecer sem fazer modificações no texto aprovado pela Câmara dos Deputados. Para evitar que o projeto volte à Câmara, o tucano propôs apenas sugestões de vetos e de mudanças que poderão ser efetivadas posteriormente por meio de medida provisória. 

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil 

(Agência Brasil)

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