Após reportagens do O Hoje, Câmara de Goiânia retoma debate do ponto biométrico
Depois de mais de dois anos, a Câmara Municipal de Goiânia volta a discutir a adoção do ponto biométrico para atestar a
Por: Nielton Soares
Depois de mais de dois anos, a Câmara Municipal de Goiânia volta a discutir a adoção do ponto biométrico para atestar a frequência de funcionários. Desta vez, a matéria será apresentada, na próxima terça-feira (28/09), pela própria mesa diretora da Casa.
A medida foi aprovada depois que o presidente da Câmara, Romário Policarpo (Patriota), se reuniu com vereadores, nessa quinta-feira (23/09) para tratar da crise provocada após séries de reportagens do jornal O Hoje, sobre funcionários ‘fantasmas’.
O ponto biométrico deve ser adotado para tentar resolver a falta de controle das frequências, o que vem facilitando que servidores não desempenhem suas funções em gabinete, como mostrou O Hoje, ao comprovar que alguns realizam outros trabalhos particulares, no horário do expediente.
Além de funcionários, a reportagem aponta esquema de “rachadinha” no gabinete de Célio Silva (PTC), com articulação de um secretário do Paço Municipal.
A adoção da frequência não deve atingir a todos, uma vez que aproximadamente 40% dos servidores trabalham fora da Câmara. Porém, para eles, a proposta é que seja exigida a apresentação de relatório mensal de cada um.
Rejeitado
Uma proposta semelhando foi debatida em março de 2019. Na época, um vereador queria a adoção do ponto biométrico para todos: parlamentares e funcionários, porém, a matéria não foi aprovada.