Deputado goiano oferece queixa-crime contra Gonçalves Dias em meio a possível adulteração de documentos sobre 8/1

"Já entrei com uma queixa crime contra ele, porque esse cidadão deve ser preso", informou Gayer em um vídeo em seu perfil no Instagram

Postado em: 01-08-2023 às 15h32
Por: Ícaro Gonçalves
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"Já entrei com uma queixa crime contra ele, porque esse cidadão deve ser preso", informou Gayer em um vídeo em seu perfil no Instagram | Foto: Joédson Alves/ABR

O deputado federal goiano Gustavo Gayer (PL) informou nesta terça-feira (1º/8) que apresentou queixa-crime contra o General Gonçalves Dias, ex-ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

Segundo o deputado, o ex-diretor da Abin, Saulo Moura Cunha, disse na manhã durante a sessão da CPMI do 8 de janeiro que Gonçalves Dias teria solicitado a adulteração de um documento oficial da Inteligência para parecer que ele não tinha sido avisado sobre os atos antidemocráticos.

“O chefe da GSI fraudou o documento oficial para aparecer que ele não sabia da possibilidade dos atos, sendo que foram 33 mensagens enviadas pela Abin. Já entrei com uma queixa crime contra ele, porque esse cidadão deve ser preso”, informou Gayer em um vídeo em seu perfil no Instagram.

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Investigação

No mês de junho, durante seu depoimento à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da CLDF (Câmara Legislativa do Distrito Federal), Gonçalves Dias disse que seu nome havia sido incluído em documentos indevidamente, já que nunca participou de reuniões da inteligência para discutir ações de segurança. 

Também segundo ele, ao chegar a solicitação do Senado para o envio das informações produzidas pela Abin relacionadas ao 8 de janeiro, o GSI encaminhou a demanda para a Abin, que “respondeu com um compilado de mensagens de aplicativo que tinha dia, tempo e, na coluna do meio, acontecido; e na última coluna, difusão. Esse documento tinha lá ‘ministro do GSI’”, disse.

“Eu não participei de nenhum grupo de WhatsApp, eu não participo do grupo, eu não sou o difusor daquele compilado de mensagens, então o documento não condizia com a verdade. O documento foi acertado e enviado”, completou.

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