No Planalto, Lula defende Padilha e acena a prefeita do PL  

O evento, que tratava do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), aconteceu nesta quarta-feira (10/4), no Palácio do Planalto

Postado em: 10-04-2024 às 14h45
Por: Isadora Miranda
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O evento, que tratava do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), aconteceu nesta quarta-feira (10/4), no Palácio do Planalto | Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou, nesta quarta-feira (10/4), que o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, continuará no cargo. O chefe do Executivo elogiou e defendeu Padilha, que vem sendo alvo de críticas após atrito com Arthur Lira, líder da Câmara. Para Lula, o cargo de Padilha seria o mais “espinhoso” do governo, visto que a relação com o Congresso Nacional se estremece. O evento, que tratava do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), aconteceu nesta quarta-feira (10/4), no Palácio do Planalto.  

“E eu digo o seguinte, o Padilha vai bater recorde porque é o ministro que está durando muito tempo no seu cargo e vai continuar pela competência dele”, disse Lula. “Possivelmente, ele tem o cargo mais espinhoso no governo. Cargo mais espinhoso. Porque ele é o cara que lida com o congresso nacional. Ele é a pessoa que se relaciona com os 513 deputados, as vezes sobra tempo ele tenta se relacionar com os senadores. E você sabe que a demanda é muito grande. Essa relação é muito boa no começo, no começo o deputado pede uma coisa, o senador pede uma coisa, você promete e ‘tá’ maravilhoso. Mas depois de algum tempo começa a cobrança e não tem a entrega para fazer. ‘Aí’ começa o martírio”, completou. 

Além disso, Lula fez aceno à prefeita Cleici Aparecida Veronezi (PL) e criticou a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.  

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“Quero cumprimentar a companheira prefeita de Rancho Queimado, Santa Catarina. E aqui eu queria, querida prefeita, dizer para você uma coisa. É muito difícil a gente ser republicano. É muito difícil, a gente arruma muito problema na minha própria base. Quando você resolve ser republicano e garantir que todos os prefeitos e governadores tenham o mesmo direito, que não há discriminação entre ninguém, você às vezes paga um preço para as pessoas que acham que você tem que cuidar só dos seus. Porque o Brasil era assim até outro dia. Os presidentes não gostavam de governar para quem não gostava dos presidentes”, afirmou. 

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