Buscando alianças para 2022, Lula e Alckmin se encontram com políticos em São Paulo

Ex-presidente e ex-governador participaram de evento público juntos. A reunião contou com a presença de líderes partidários entre os cerca de 500 convidados.

Postado em: 20-12-2021 às 11h21
Por: Alexandre Paes
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Ex-presidente e ex-governador participaram de evento público juntos. A reunião contou com a presença de líderes partidários entre os cerca de 500 convidados. | Foto: Reprodução

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (sem partido) se encontraram na noite de domingo (19/12) na capital paulista em um jantar promovido pelo grupo Prerrogativas, formado por advogados. Alckmin deixou o PSDB na última quarta-feira (15/12) depois de 33 anos no partido e é cotado para compor a provável chapa de Lula na corrida pelo Planalto em 2022.

Em conversas com aliados na sexta, Lula também aventou a possibilidade de Alckmin de filiar ao PSD, de Gilberto Kassab, que está no encontro. O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) e o ex-governador Marcio França (PSB), ambos presentes no jantar, trabalham para o ex-tucano migrar para o PSB.

O encontro de domingo foi a primeira aparição pública de Lula e Alckmin juntos desde que a possível aliança entre os dois começou a ser cogitada e simbolizou a aproximação entre eles. A reunião contou com a presença de líderes partidários entre os cerca de 500 convidados.

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O petista e o ex-tucano comentaram o momento da pré-campanha. “Eu ainda não defini minha candidatura porque sei da responsabilidade que tenho quando eu disser que sou candidato. E sei que o Brasil que vou pegar em 2023 é muito pior que o Brasil em 2003. Portanto, tenho muita responsabilidade e não quero brincar com o povo brasileiro”, disse Lula.

“Quem vai definir a candidatura é meu partido. É um partido que tem uma história, somos o partido mais importante da esquerda brasileira. Tenho que respeitar o Alckmin. Ele deixou o PSDB, ele ainda não tem partido filiado, eu ainda não sei o partido que ele vai se filiar. E e quem vai dizer se a gente pode se juntar ou não é meu partido e o partido dele, então temos que ter paciência”, comentou o ex-presidente.

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