CEI da Comurg requer contratação de auditoria para analisar documentos
Vereadores dizem que tempo é exíguo para análise dos mais de 120 mil documentos
Por: Felipe Cardoso
O presidente da Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investiga a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Ronilson Reis, protocolou, na manhã da última quarta-feira (12/4), um requerimento para contratação de empresa especializada para analisar os documentos enviados pela Comurg ao Parlamento.
Em entrevista ao O HOJE, Ronilson explicou que são mais de 120 mil páginas contidas em mais de 30 caixas amontoadas, agora, em seu gabinete.
“O farto material, que necessita de uma análise técnica, apurada e experiente, se mostra extremamente inviável de ser analisada no prazo exíguo de 120 dias, que é o prazo de vigência da comissão especial”, explica.
Em outro trecho do documento encaminhado ao presidente da Câmara, Romário Policarpo, o parlamentar destaca que “se faz necessário a análise dos documentos por uma equipe terceirizada que avalie a documentação e encaminhe o relatório técnico à comissão para que ela possa dar prosseguimento e fornecer à sociedade os resultados esperados”.
Os questionamentos dos parlamentares se concentraram, especialmente, no contrato assinado em 1° de junho de 2022 no valor de R$ 12.2 milhões. Acontece que foi repassado um montante milionário de maneira antecipada à Comurg. Dirigentes da pasta, ao explicarem a aplicação dos recursos na CEI, divergiram.
Na última terça (11/4), a sabatina foi com a vereadora por Aparecida e ex-secretária de assuntos institucionais da prefeitura de Goiânia, Valéria Pettersen. Ela foi uma das responsáveis por assinar o contrato que permitiu o repasse da verba de maneira antecipada à Companhia.
