MST enviará 100 toneladas de alimentos para a Palestina

Aproximadamente 2,2 milhões de palestinos estão sob grave crise humanitária na Faixa de Gaza

Postado em: 31-10-2023 às 18h05
Por: Larissa Oliveira
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MST enviará 100 toneladas de alimentos à Palestina - Divulgação/MST

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) enviou, nesta segunda-feira (30), duas toneladas de alimentos para a região da Faiza de Gaza. A doação contém arroz, derivados de milho, leite em pó, dentre outras comidas que fazem parte da ajuda humanitária aos palestinos. De acordo com o movimento, esta foi apenas a primeira doação e enviarão um total de 100 toneladas até o final desta semana.

Aproximadamente 2,2 milhões de palestinos que vivem no local estão hoje sem acesso a àgua potável, alimentos, combustível, energia elétrica, internet e telefone. A grave situação de crise humanitária em que se encontram tem como causa principal a guerra entre Israel e Hamas. A população civil e inocente da Palestina sofre diariamente com um enorme número de bombardeios que o país judeu direciona à região.

Ajuda do MST

O primeiro voo da Força Aérea Brasileira (FAB) partiu nesta segunda-feira (30/) do Brasil para o Egito, que faz fronteira com a Faixa de Gaza. Os mantimentos que o MST doou irão do Egito até Gaza através da passagem de Rafah. É o mesmo local por onde saíram os 1,4 mil brasileiros que o Governo Federal resgatou. Além disso, um avião aguarda no Cairo, no Egito, desde a quarta-feira (18), para buscar o grupo de brasileiros. Porém, a saída deles da região depende da autorização tanto de Israel quanto do Egito.

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Após o envio dessa primeira remessa, o MST divulgou que pretende enviar, ao todo, 100 toneladas de alimentos para a Palestina com o apoio do Ministério das Relações Exteriores. “O governo federal e a sociedade civil farão nova contribuição para os esforços internacionais de assistência humanitária aos afetados pelo conflito na Faixa de Gaza”, enfatizou o órgão. As novas contribuições começaram a entrar na região no dia 21 de outubro pela fronteira com o Egito.

De acordo com as organizações que atuam em Gaza, até o momento, a quantidade de alimentos e mantimentos não é suficiente para suprir a demanda básica da população local. “As pessoas que não estão morrendo dos bombardeios, estão sob profundo risco de morrer de fome, de falta de água potável, de falta de alimentação”, comentou a dirigente nacional do MST, Cassia Bechara. Além disso, em nota, ela também destacou a urgência do cessar fogo imediato no local.

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