Aliança com o PT de Accorsi “não é natural”, diz liderança do PSB

Ex-deputado estadual ensaia um retorno à Câmara Municipal como pré-candidato a vereador; jornalista foi eleito para o parlamento goianiense em 2016

Postado em: 14-03-2024 às 10h30
Por: Francisco Costa
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Ex-deputado estadual ensaia um retorno à Câmara Municipal como pré-candidato a vereador; jornalista foi eleito para o parlamento goianiense em 2016 | Foto: Reprodução

Pré-candidato a vereador pelo PSB, o ex-deputado estadual e jornalista Alysson Lima revelou ao Jornal O Hoje que a aliança do partido com o PT “não é natural em Goiás”. Para que esta se concretize, será preciso sentar e conversar.

Vale lembrar, nacionalmente os partidos estão unidos, por meio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). Mas como não se trata de uma federação, mas uma aliança, as conversas devem seguir localmente. 

É preciso dizer, o PSB, neste momento, não tem pretensão de ter um nome na disputa ao paço. Desta forma, caso não fecha parceria com o PT, nada impede que a legenda comandada no Estado pelo ex-deputado federal Elias Vaz caminhe com outro pré-candidato.

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O PT lançou, ainda no ano passado, o nome da deputada federal Adriana Accorsi como pré-candidata. Outros nomes ganham corpo como do senador Valderlan Cardoso e do vereador Lucas Kitão, ambos do PSD; do ex-prefeito de Trindade, Jânio Darrot (MDB); do deputado federal Gustavo Gayer (PL); além do próprio prefeito Rogério Cruz (Republicanos); e outros.

Pré-candidatura

Alysson Lima, hoje, é secretário de Conteúdo de Digital da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). Ao Jornal O Hoje, ele confirmou que é pré-candidato à Câmara Municipal de Goiânia. Não seria sua primeira passagem pela Casa. Em 2016, ele foi eleito vereador com 7,2 mil votos. Em 2018, ascendeu à Alego com mais de 30 mil votos, sendo o 18º mais bem votado, entre os 41.

Segundo ele, a ideia era interromper as disputas eletivas, por enquanto. Contudo, Elias Vaz o convidou para fortalecer a chapa. A expectativa é que Alysson seja um puxador de votos dentro do PSB e contribua para o partido fazer de dois a três vereadores.

“Eu já tinha conversado com minha família. Mas como continuo muito ligado à política, atuando como secretário de Conteúdo Digital na Alego, esse convite faz sentido para mim. Para poder continuar a minha jornada”, destaca. O martelo, ela afirma, será batido até a junho.

Ainda assim, ele já atua na construção da chapa. Ele revela que alguns nomes devem disputar o páreo, como Mizair Lemes Jr., Ludmila Rosa, Lucilene Kalunga e outros. “Também convidamos o ex-secretário de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso”, revela. “São vários nomes, pessoas testadas. É uma chapa para fazer dois, talvez três vereadores”, reforça.

Bruno Peixoto

Outro nome convidado para se filiar ao partido é o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, deputado estadual Bruno Peixoto (União Brasil). O parlamentar chegou a se colocar como pré-candidato à prefeitura de Goiânia, mas recuou. Na primeira sessão deste ano legislativo, ele disse que focaria na presidência da Casa e trabalharia para, em 2026, disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados.

De acordo com Alysson, as conversas com Bruno estão adiantadas e a expectativa de filiação é real. Esta, contudo, deve aguardar – para avançar, uma vez que não há janela partidária – até o segundo semestre. “Ele deve esperar passar a eleição”, revela Lima sobre possíveis desgastes. De acordo com ele, Peixoto é um nome importante e estratégico, que teria muito a agregar no PSB.

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