Queiroga é um nome mais “técnico” acreditam goianos

Dayrel Godinho 

Parlamentares goianos acreditam que a chegada de Eduardo Queiroga ao Ministério da Saúde (MS) fará um trabalho melhor que o ex-ministro Eduardo Pazzuelo, que deixa o ministério com a saúde em colapso e o país batendo recordes de mortes por Covid-19 todos os dias. Tudo isso sem grandes ações de combate ao vírus, muito menos com ações mais efetivas na imunização da população.

É nesta situação que o ministro Eduardo Queiroga chega ao ministério. Com uma grande missão. Os parlamentares goianos, no entanto, acreditam que o novo ministro da saúde deve exercer bem a função pelo seu currículo e sua condição de assumir o cargo, incumbido de realizar a imunização dos brasileiros.

É o que acredita o deputado Delegado Waldir (PSL), que avalia o nome de Queiroga como um nome mais “técnico”, ainda que tenha sido escolhido a dedo pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), sem a opinião dos partidos que fazem parte da Base da Situação do presidente. O deputado, porém, menciona que “não precisaria de muito” para fazer algo melhor que o ex-ministro estava fazendo em sua gestão.

“Ele [Queiroga] é médico, tem condições técnicas, mesmo com uma carreira administrativa e não operacional. Ele tem a capacidade para fazer uma melhor gestão, aliás, diante da gestão desastrosa do Pazzuelo, ele precisa fazer muito pouco, para fazer uma gestão mais capacitada”, comentou Waldir.

A maioria dos parlamentares desejou sorte ao novo ministro. É o caso do deputado Célio Silveira (PSDB), João Campos (Republicanos), Magda Moffato (PL) e do líder do PSL na Câmara, Vitor Hugo (PSL), que lembraram a importância de o médico estar assumindo a pasta, incumbido de melhorar as ações do país no enfrentamento à Covid-19. 

A deputada Magda Moffato, que é bolsonarista, comemorou a indicação do novo ministro. Ela, inclusive, publicou um vídeo em que ironiza a médica goiana Ludhmila Hajjar, que estava cotada para o cargo e teria gravado um vídeo cantando para a ex-presidente da República Dilma Rousseff (PT). “Era ela que estava conversando com o presidente?”, questionou.

A deputada vê Queiroga como um “médico brilhante”, que está atendendo o chamado da Pátria ao assumir o Ministério da Saúde em momento tão delicado da pandemia. “Que siga conduzindo nosso País rumo à vacinação”, comentou a liberal. 

Neste mesmo sentido, o deputado Vitor Hugo, comemora uma fala do ministro, em que Queiroga teria dito que as “políticas são do governo, não são do ministério da saúde”. “É exatamente isso! Concordo com a fala do ministro e, assim como o nosso presidente Jair Bolsonaro, eu também apoio o equilíbrio nas medidas sanitárias e nas medidas voltadas para a economia. Precisamos de medidas que sejam moderadas para proteger vidas e empregos”, pontua Vitor Hugo.

Críticas 

O deputado Rubens Otoni (PT) não acredita que o novo ministro fará um bom trabalho no Ministério da Saúde porque, segundo ele, “é difícil esperar um trabalho de quem se submete às ideias do presidente”.

De acordo com o petista, é preciso que o Governo Federal reveja a sua posição de menosprezo à pandemia e tomar medidas severas. “O Brasil assusta outras nações com o descontrole da pandemia e a conta do descaso e da omissão bate à porta e ameaça o mundo.”, comentou o petista.