Após empate, Bolívar fala de recuperar, fora de casa, os pontos escapados em casa

Breno Modesto

No último sábado (26), com o
empate sem gols diante do Treze, o torcedor colorado viu o Vila Nova perder os
100% de aproveitamento que a equipe tinha no OBA, pela Série C. Além disso, os
comandados do técnico Bolívar perderam também chance de assumir a liderança do
Grupo A. Apesar do resultado positivo não ter vindo, o comandante vilanovense
elogiou a postura de seus jogadores e projetou a recuperação, de forma
imediata, dos pontos que deixou de conquistar diante dos paraibanos.

“Eu acho que o Vila (Nova) acabou
tendo um ótimo primeiro tempo. Nós criamos três ou quatro chances claras de
gol. Como eu falei anteriormente, nós estamos tendo muito volume (de jogo), mas
pecamos nas finalizações. Após a partida, eu falei para os atletas que nós
deveríamos ficar preocupados se não tivéssemos tido volume e criado
oportunidades. Infelizmente, a bola não entrou. Agora, temos de recuperar, no
próximo jogo, os pontos que não conseguimos dentro de casa”.

Outro assunto que também foi
comentado por Bolívar após o confronto de sábado (26) foi a diferença de
momentos vividos por ataque e defesa. Enquanto a linha ofensiva passou em
branco mais uma vez, o sistema defensivo manteve a regularidade e chegou ao quinto
jogo consecutivo sem sofrer gols. “Quando o sistema defensivo é sólido dessa
maneira, acaba chamando muito a atenção. E é mais fácil destruir do que
construí-lo. Mas nós sabemos do volume ofensivo que estamos tendo. E as
oportunidades acabaram surgindo, mas não tivemos efetividade para sermos
merecedores da vitória”.

Bolívar também falou da situação do
lateral-direito Celsinho, que foi recentemente contratado e deve estar apto
para fazer sua estreia na partida da próxima segunda-feira (5), contra a Jacuipense.
“Eu acredito que sim. É claro que, por não estar atuando, faz uma diferença
muito grande. Mas nós sabemos do potencial que ele tem. E, como ele chegou aqui
numa condição física muito boa, talvez dê para pular algumas etapas. Teremos
uma semana cheia para trabalhar, conversar com o atleta e ver a condição na
qual ele se encontra, para vermos quais as reais condições dele estar pronto
antes da virada do turno”.