Credeq é apresentado a profissionais

Durante a visita, os gestores conheceram os quatro programas pilares do projeto terapêutico do Credeq – Prof. Jamil Issy

Postado em: 20-10-2017 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Durante a visita, os gestores conheceram os quatro programas pilares do projeto terapêutico do Credeq – Prof. Jamil Issy

O conceito Credeq, assim como a sua proposta terapêutica e a rotina dos especialistas médicos e multiprofissionais que atuam na unidade de saúde foram apresentadas aos administradores de políticas sobre drogas de 10 estados brasileiros, na manhã desta terça-feira, dia 17. A visita ao Centro de Referência e Excelência em Dependência Química (Credeq – Prof. Jamil Issy), em Aparecida de Goiânia, teve início às 12h30 e foi precedida por um almoço no refeitório da unidade de saúde, inaugurado há pouco mais de um ano.

O grupo era integrado por 21 representantes de 10 estados – Amapá, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins. Eles estão participando do Fórum Brasileiro de Gestores de Políticas sobre Drogas, aberto na noite da última segunda-feira, dia 16, no Palácio das Esmeraldas, com a presença do governador Marconi Perillo, do ministro de Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, e da coordenadora-geral do evento em Goiás e ainda diretora-geral do Grupo Executivo de Enfrentamento às Drogas (GEED), a goiana Ivânia Fernandes. O evento termina nesta quarta-feira, dia 18.

Durante a visita, os gestores conheceram os quatro programas pilares do projeto terapêutico do Credeq – Prof. Jamil Issy – Candeeiro (desenvolvimento do autoconhecimento), Bumerangue (trabalho do autocontrole das emoções e dos comportamentos), THS (reestruturação das relações interpessoais, por meio do melhoramento das habilidades sociais de cada indivíduo) e o Prevenção às Recaídas (PR). Apesar de serem aplicados de forma simultânea, o PR é reforçado no último mês da internação, onde são criadas situações e esclarecidos conceitos.

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Os visitantes ficaram impressionados com alto índice de incompreensão dos pacientes (ambulatorial e hospitalar) sobre a dependência química. De acordo com o psicólogo Alfredo Sant’Anna Rocha, os dependentes desconhecem os efeitos das substâncias em seus organismos, a diferença entre drogas depressoras e estimulantes, o que seria uma recaída, qual o processo biológico da fissura (comportamento de extremo apego a determinada condição psicológica gerada por uma droga).

Deixou-se claro, entretanto, que o foco do tratamento é o desenvolvimento do indivíduo, por meio do seu empoderamento, com vistas a lhe ensinar ferramentas que lhe tornem protagonista das suas decisões, uma vez que não existe nenhuma barreira entre o indivíduo e a droga. O diretor técnico do Credeq – Prof. Jamil Issy, psiquiatra Tiago Oliveira, adiantou que o trabalho terapêutico na condição hospitalar também é desenvolvido no âmbito ambulatorial.  

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