Segunda-feira, 08 de julho de 2024

Dançarino estuprado após 24ª Parada LGBTQI+ faz reconhecimento do local do crime, em Goiânia

O estudante Vinicius Rafael descreverá a policia como tudo aconteceu na noite do último domingo (8); delegado do caso irá verificar se há câmaras na localidade - Foto: rede social.

Postado em: 12-09-2019 às 17h03
Por: Nielton Soares
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O estudante Vinicius Rafael descreverá a policia como tudo aconteceu na noite do último domingo (8); delegado do caso irá verificar se há câmaras na localidade - Foto: rede social.

Nielton Soares

O estudante e dançarino Vinicius Rafael, de 29 anos, que fez denúncia de agressão e estupro após participação na 24ª Parada LGBTQI+, em Goiânia, retorna ao local do crime, na tarde desta quinta-feira (12), para fazer o reconhecimento e detalhar como tudo aconteceu a polícia. O delegado do caso, Glaydson Divivo, disse que verificará ainda se há câmaras na localidade para obter imagens e a possibilidade de identificar o agressor.   

O episódio com o estudante aconteceu no último domingo (8). Ele conta que estava voltando para casa, quando recebeu uma pancada na cabeça, teve a roupa rasgada e foi abusado sexualmente.

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Primeiramente, o fato foi registrado como estupro, uma vez que de acordo com o delegado, a vítima se recusou em manter relação sexual com o agressor. Porém, as investigações que irão apontar se houve crime de homofobia, conforme especificação desde junho na Lei de Racismo

Relembre esse caso

Vinicius Rafael sofreu homofobia e foi vítima de estupro no Centro de Goiânia. Trata-se de um jovem queer, estudante da UFG, dançarino, ativista dos Direitos LGBTQI+, que voltava da Parada do Orgulho, quando descia na rua 19, próximo à Justiça  Federal. O Caso aconteceu no domingo (08), quando o jovem se dirigia para a Casa do Estudante da UFG (CEU).

“Fui violentado no domingo, pós-parada, ali perto do Lyceu e da Justiça Federal. Um cara me pegou, me estuprou e me agrediu. Consegui fugir. Achei um amigo que estava vindo da parada. Ele me vestiu, me deu banho e ligou para minha irmã”.

Ainda segundo Vinicius tudo foi muito rápido e não conseguiu identificar o agressor. Vinicius passa bem, foi atendido pelo CAIS de Campinas. O Advogado Liorcino Mendes e o Policial Fabrício Rosa (coordenador de segurança da Parada), ativistas LGBTIQ de Goiânia, acompanharam Vinicius no registro do boletim de ocorrência.

 

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